domingo, 10 de julho de 2016

GRANDES NOMES

KULKOV



Kulkov destacou-se, em 17 anos como jogador profissional, atuando por Spartak Moscou e Benfica. Jogou também por Dínamo Kashira, Krasnaya Presnya, Spartak Ordzhonikidze, Porto, Millwall (empréstimo), Zenit, Krylya Sovetov e Alverca.

Encerrou a carreira em 2001, aos 35 anos de idade, no Shatura, clube amador de seu país.

Encerrada a carreira de jogador, Kulkov trabalhou como auxiliar-técnico de Anatoliy Byshovets no Marítimo e também exerceu o cargo no Tom Tomsk.



Foi também assistente no Khimki e no Lokomotiv Moscou. Desde 2009, Kulkov é auxiliar-técnico na equipe reserva do Spartak.
Pela Seleção Soviética, Kulkov fez sua estreia em julho de 1989, contra a Alemanha Ocidental[2] , mas não foi convocado por Valeriy Lobanovs'kyi para jogar a Copa de 1990. Pelo Exército Vermelho, jogou 20 partidas.



Em 1992, fez uma única partida pela Seleção da CEI, porém uma lesão o impediu de atuar na Eurocopa.

Chegou a ser pré-selecionado para jogar a Copa de 1994, porém considerou os métodos de Pavel Sadyrin ultrapassados e, juntamente com outros 6 atletas, exigiria sua demissão: Igor Shalimov (Inter de Milão), Igor Dobrovolskiy (Spartak Moscou), Sergey Kiryakov (Karlsruher), Andrey Ivanov (Spartak Moscou), Andrey Kanchelskis (Manchester United) e Igor Kolyvanov (Foggia). Eles também estariam descontentes com o dinheiro oferecido pela federação russa como prêmio pela classificação.[3] Sem os "rebeldes", a Rússia caiu na primeira fase, apesar da goleada por 6 a 1 sobre Camarões, marcada pelos recordes de Oleg Salenko e Roger Milla.



Kulkov também perdeu a chance de defender seu país na Eurocopa de 1996, devido a uma lesão. Pela Seleção Russa, o volante atuou em 21 jogos e marcou 5 gols.

A ERA DOS RUSSOS

Supostamente, teriam fama de frios e calculistas, mas o historial dos russos no futebol português tem incendiado o panorama desportivo nacional. Os russos são uma mistura explosiva de talento com rebeldia e risco incalculado. Izmailov ‘só’ fugiu para Moscovo... em dia de jogo. Os primeiros episódios remontam ao início da década de 90, quando a abertura das fronteiras do Leste trouxe para a Luz e Alvalade os primeiros jogadores russos. Primeiro, Yuran e Kulkov para o Benfica, em 1991/92. Estiveram até 1993/94, num percurso acidentado. Ficou mesmo célebre uma frase de Toni, então treinador das águias no início dessa época que culminou no título de campeão, sobre os russos – Yuran, Kulkov e também Mostovoi: "Não vou pôr três maçãs podres num cesto de maçãs mais ou menos boas." Contactado pelo Correio Sport, Toni desvalorizou o sentido dessa frase. "Yuran até já admitiu que não gostaria nada de treinar um jogador como ele era. 

Os russos eram grandes jogadores, muito evoluídos técnica e tacticamente, mas um pouco problemáticos. Se não fosse isso, Yuran e Kulkov podiam ter sido muito melhores, porque Mostovoi era o mais calmo e veja-se aonde chegou. Até tem uma estátua em Vigo." Yuran e Kulkov ainda jogaram no FC Porto e o primeiro até protagonizou um acidente grave, quando embateu num carro que fazia uma manobra proibida de madrugada. O acidente causou uma vítima mortal. Em Lisboa, começou e acabou o sonho de um futebolista russo então jovem e talentoso. Cherbakov chegou ao Sporting em 1992/93, tinha tudo para uma carreira de sucesso, mas uma imprudente passagem de um sinal vermelho e uma colisão aparatosa, numa madrugada na capital, atirou-o para uma cadeira de rodas. Ficou então paraplégico e com a carreira abruptamente interrompida. Ovchinnikov, guardião russo contratado pelo Benfica, foi o ‘carcereiro’ de Vale e Azevedo. Devido ao russo, o advogado e então presidente do Benfica acabou por ir parar à prisão. Foi no âmbito de uma investigação da Polícia Judiciária devido a um crime de peculato relativo à transferência do guarda-redes. Vale vendeu o passe de Ovchinnikov, por 500 mil contos, ao empresário Paulo Barbosa mas esse dinheiro nunca chegou a entrar nas contas do Benfica. Para saldar dívidas com o agente, Vale acertou as contas com duas empresas representadas por Barbosa e com o remanescente do dinheiro ainda comprou um iate de luxo, o ‘Lucky Me’ (‘Sorte a Minha’).

VIDEO


Grande jogada do Benfica com o excelente golo de Kulkov. O jogo está mesmo em cima do período de descontos e o Bayer Leverkusen está outra vez em desvantagem para as meias-finais da edição da Taça das Taças de 1993/94.


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